*Por Felipe Macedo, CEO da Corebiz
Headless
Você já parou para pensar quantos canais digitais sua marca pode integrar? Muitos, certo? Site, app, redes sociais, e-mail marketing e por aí vai. Não é por menos que um dos maiores desafios hoje no universo omnichannel é justamente a gestão de conteúdo entre essas múltiplas plataformas. E é aí que a tecnologia headless chega para desbravar ainda mais as fronteiras das lojas on-line e levar o negócio digital ao próximo nível.
Mais adiante você vai entender os pormenores, mas antes vamos ao conceito. Headless commerce, na tradução para o português, significa comércio sem cabeça. E explico essa relação: trata-se de uma arquitetura para e-commerce que envolve uma gestão com componentes separados, ou seja, é uma tecnologia mais flexível, que privilegia personalização, agilidade e mais funcionalidades.
A origem
Quando as empresas implementaram plataformas de comércio digital no início dos anos 2000, a arquitetura monolítica entregue era um aplicativo unificado, com os recursos e as funcionalidades mais essenciais: de gerenciamento de produtos e de conteúdo a preços/pagamentos e pesquisa – integrados. Com o passar do tempo, elas assumiram novas soluções para atender às necessidades em constante mudança, mas também se tornaram mais lentas.
E o tempo, no mercado, é essencial. Afinal, inovação e velocidade são diferenciais competitivos. Por isso que, para muitas empresas, as plataformas monolíticas não podem sustentar a transformação digital. À medida que os dispositivos IoT e a conectividade se tornam mais predominantes, as marcas precisam adaptar suas soluções para apoiá-los, o que pode ser difícil sem a arquitetura certa e as tecnologias de suporte.
O que, de fato, é headless?
Na prática, as arquiteturas headless desacoplam a camada de apresentação front-end da plataforma back-end/camada de dados, permitindo que os desenvolvedores front-end criem interfaces de usuário em qualquer estrutura que escolherem. Ou seja, visa a layouts para dispositivos específicos e à experiência ideal do usuário. Para isso, utiliza as APIs, gerenciadores de experiência, que auxiliam em tornar a jornada de compra mais satisfatória e completa.
Nuances técnicas à parte, a estratégia headless impulsiona a velocidade e a inovação do negócio. O comércio headless permite que novas experiências de usuários e interfaces sejam implementadas de forma modular e rápida.
Benefícios e impactos nos e-commerces
Como dito, o headless commerce é uma maneira ágil e flexível de inovar. Mas, para se destacarem dos concorrentes, as marcas devem se aprofundar cada vez mais no cenário digital, entender o valor do comércio headless, as plataformas com as quais devem se integrar e ainda compreender como construir de maneira escalável.
Além disso, os e-commerces precisarão de soluções que envolvem a experiência do cliente para reunir os componentes headless em uma vivência de usuário perfeita.
Tornar-se um inovador é arriscado, especialmente porque não há um manual de instrução sobre a abordagem headless. Mas as inovações do mercado são as mudanças que o consumidor quer viver. O fato é: o mundo evoluiu do monólito para o outro extremo do espectro: o comércio desconstruído. Cabe aos empreendedores de plantão desbravarem mais essa fronteira.
Sobre a Corebiz
A Corebiz é referência na implantação de negócios digitais na Europa e na América Latina. Conta com escritórios no Brasil, México, Chile, Argentina e Espanha, e já executou projetos em mais de 43 países junto às maiores marcas do mercado com serviços de implantação e crescimento de e-commerce, SEO, Mídia e CRO. Mais informações: https://www.corebiz.ag.
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