Até mesmo a fila do caixa pode trazer insights valiosos para o varejo

Como o varejo físico vai se comportar em 2022?

Por Ricardo Fiovaranti*

 

É uma situação que poucos consumidores gostam de enfrentar: as filas no caixa. Esperar vários minutos em pé, com o carrinho ou as compras em mãos, realmente não é o programa que as pessoas imaginam quando resolvem ir a uma loja. Mas por mais que seja uma situação que os gestores tentem evitar, a existência das filas também proporciona insights valiosos para a análise de desempenho do estabelecimento. Com as ferramentas adequadas (como visão computacional e iInteligência artificial), é possível transformar essa situação em dados mensuráveis que irão embasar as decisões futuras do negócio. Mas o que essa situação pode oferecer ao varejista? Confira cinco exemplos:

1 – Tempo de espera na fila

O indicador mais básico é justamente o tempo de espera que o consumidor encara nas filas da loja. O ideal é que esse tempo seja o mais breve possível para não o irritar nem prejudicar a experiência que teve com a marca até então. Entretanto, também é preciso salientar que o tempo de espera no caixa pode estimular a compra por impulso – afinal, enquanto aguarda, o cliente pode se interessar por mais itens. Independentemente da estratégia, o primeiro passo é ter noção exata de quanto tempo as pessoas passam aguardando no caixa.

 

2 – Horários de pico na loja

A partir da identificação das filas do caixa, também é possível identificar os horários de maior movimentação do estabelecimento. São as horas de pico, ou seja, aquelas que precisam contar com maior atenção dos colaboradores e gestores. Se as filas se formam sempre em determinado horário, então evidentemente há maior fluxo de visitantes naquele período. Com esses dados, é possível adotar medidas que potencializam as vendas nesses momentos de maior movimentação.

 

3 – Gestão da equipe

Uma das principais medidas a serem adotadas quando há fila do caixa é melhorar a gestão dos colaboradores para garantir força máxima da equipe de trabalho nessas situações. Se há filas, é preciso ampliar o número de caixas e/ou colocar profissionais no apoio para auxiliar no que for preciso. Mas isso só é possível quando o gestor consegue visualizar os horários em que as filas se formam e o tempo médio que elas demoram. A partir daí, fica fácil definir as escalas produtivas.

 

4 – Taxa de ocupação do estabelecimento

Quantas pessoas passam pelo estabelecimento e quantas de fato andam por seus corredores são informações estratégicas importantes porque ampliam a base para a tomada de decisão dos gestores. A partir da fila dos caixas, é possível contar quantas pessoas a loja suporta sem aglomerar (em tempos de covid-19) e, principalmente, quantos consumidores deixam de ser visitantes e passam a ser clientes. Com o relatório de vendas do dia, é possível chegar até mesmo à taxa de conversão e perceber o que funciona e o que precisa ser melhorado para atrair e estimular as compras.

 

5 – Experiência do cliente com a empresa

Por fim, as informações extraídas das filas do caixa podem, ou melhor, devem ser utilizadas para potencializar a experiência dos consumidores na loja. Quanto mais dados os profissionais têm em mãos, mais fácil é criar iniciativas que promovam maior engajamento e relacionamento com os clientes. O marketing pode, por exemplo, criar uma fila que estimule novas compras das pessoas a partir do impulso ou da recomendação. Ou então vendedores podem agilizar o atendimento de todos. Basta ter disposição para ir atrás de todos esses dados.

 

* Ricardo Fiovaranti é CEO da FX Data Intelligence, empresa especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo – e-mail: fx@nbpress.com

 

Sobre a FX Data Intelligence  

A FX Data Intelligence é uma plataforma SaaS que fornece dados inteligentes para o varejo por meio de visão computacional dirigida por inteligência artificial. A empresa combina as informações coletadas na loja, como as características do fluxo, jornada de compra, tempo de fila, com outros dados como vendas, atratividade das vitrines entre outros KPIs definidos pelos clientes.

 

Dessa forma, o varejista consegue identificar a eficiência da operação, melhorar o investimento em marketing para aquisição de novos clientes e potencializar a gestão do time de vendas, tudo isso com foco na melhoria da performance do negócio. Criada em 2015, faz parte da HiPartners Capital & Work, grupo de empresários e investidores que investe em soluções disruptivas para o varejo. Para saber mais, acesse: www.fxdata.com.br

 

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