Lá fora e aqui: as lições que o Brasil pode aprender sobre transformação digital

Lá fora e aqui: as lições que o Brasil pode aprender sobre transformação digital

Por Diogo Lupinari *

 

É possível citar bons exemplos de transformação digital nas empresas brasileiras, mas é preciso reconhecer que, de modo geral, ainda estamos muito atrás nesse assunto. A pandemia de covid-19, de certa forma, ajudou a reduzir essa distância, obrigando as organizações a digitalizarem seus processos, mas há outros elementos que precisam ser estimulados para que o conceito floresça realmente no país. Dessa forma, se inspirar em bons exemplos pelo mundo é uma opção interessante. A Harvard Business Review tem um indicador que analisa a evolução digital dos países e os classificam em quatro zonas: stall out (maduras), stand out (aceleração), break out (lançamento) e watch out (observação). Dentro desses grupos, confira cinco lições importantes que podem guiar as empresas brasileiras:

 

1 – Noruega e sua conectividade

Quando se fala em listas referentes à tecnologia, o país nórdico dificilmente é lembrado. Contudo, conta com um ambiente propício para a transformação digital em seu território. A Noruega ocupa o topo na zona stall out, que representa países com economias digitais maduras e consolidadas. Isso ocorre devido a um trabalho em conjunto entre poder público e iniciativa privada. Enquanto o primeiro oferece as condições essenciais, como acesso à conexão ultrarrápida de internet a 90% das famílias norueguesas, as empresas incluem a digitalização dos processos entre as principais metas de trabalho.

2 – Coreia do Sul e a inovação

A pandemia de covid-19 mostrou ao mundo, mais uma vez, a capacidade de inovação da Coreia do Sul. O país asiático desenvolveu ferramentas tecnológicas para monitorar e conter o avanço do novo coronavírus em seu território – com sucesso! Reconhecida pela velocidade e cobertura da internet (o 5G já é realidade por lá), a nação também está presente no grupo de digitalização madura. Isso porque há um movimento grande de investimento em P&D (pesquisa e desenvolvimento), levando as organizações a aprimorarem, continuamente, as principais tendências de transformação digital.

3 – Singapura e o apoio orçamentário

Na última década, esta pequena ilha da Ásia chamou a atenção de grandes empresas e profissionais de tecnologia – a ponto de ser um dos países com mais destaque na zona stand out, que agrupa quem está num ritmo acelerado de transformação digital. Não é por menos. Singapura não poupa recursos para auxiliar profissionais e empresas na inserção à economia digital. Uma das mais recentes iniciativas é a criação do escritório Digital Industry Singapore (DISG), cujo objetivo é aproximar as instituições públicas para atrair investimentos, capacitar mão de obra bem como apoiar startups e negócios locais.

4 – Estônia e a digitalização de serviços

Não há dúvidas de que a burocracia é um grande obstáculo para a transformação digital em um país. Leis antiquadas e processos morosos, tanto no poder público quanto na iniciativa privada, minam qualquer iniciativa de mudança. A Estônia, pequeno país báltico no nordeste da Europa, cortou o mal pela raiz e digitalizou quase que a totalidade de seus serviços. Abrir empresa, comprar uma casa, eleger um presidente e até se divorciar são atos que podem ser feitos pela internet. A digitalização da sociedade como um todo acelerou a transformação de suas empresas, colocando a nação na zona stand out ao lado de gigantes como os Estados Unidos, Japão e Alemanha.

5 – Colômbia e o planejamento estratégico

O Brasil é o maior país da América do Sul, mas hoje o bom exemplo de transformação digital do continente vem da Colômbia – o país andino está na zona de break out, ou seja, se prepara para decolar. Nos últimos quatro anos, o poder público colombiano criou um planejamento estratégico para incluir a digitalização dos processos em áreas consideradas prioritárias em sua estrutura socioeconômica, como educação, saúde, agropecuária, financeira, entre outras. Além disso, criou regras para coordenar ações de acordo com metas e objetivos a curto, médio e longo prazo.

 

*DiogoLupinarié CEO ecofundadordaWevo,empresa especializada em integração de sistemas e dadoswevo@nbpress.com

 

Sobre a Wevo

Criada em 2012 e com sede em São Caetano do Sul (SP), a Wevo é a primeira empresa na América Latina no segmento de plataformas de integração como serviço (iPaaS) que oferece uma melhor experiência para times de TI e de negócio configurarem, desenvolverem e gerenciarem integrações de sistemas e dados. A companhia com atuação em 11 países foi reconhecida pela Oracle como o melhor parceiro de solução na categoria ISV integrado com Oracle CX no ano fiscal de 2019-2020. Para mais informações, acesse: www.wevo.com.br

 

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