Mesmo com o constante crescimento dos meios eletrônicos, como cartões de crédito, débito, e a popularização das transações virtuais, o pagamento em dinheiro ainda é responsável por mais de 50% das compras do varejo nacional. A modalidade ainda deve manter o protagonismo após a recente sanção da lei que permite descontos para pagamentos em espécie.
Atualmente, é possível encontrar dois modelos de gestão de vendas com dinheiro: o primeiro, mais tradicional, em que um funcionário vai diariamente ao banco e efetua um depósito identificado ou o pagamento de um boleto com os valores obtidos a partir do fechamento de caixa. Já no segundo, mais moderno, a empresa utiliza cofres inteligentes, normalmente operados por empresas de transporte de valores, que são responsáveis pela contagem e depósito dos valores de forma automática, diretamente na conta bancária da empresa.
Independentemente da modalidade escolhida, gerir grandes volumes de dinheiro representa um desafio maior do que em relação às vendas com cartões de crédito justamente por não ter origem no meio eletrônico. Mas diante de sua representatividade, fica impossível gerenciar um negócio nos dias de hoje sem considerar essa parcela, ainda tão relevante. Ao mesmo tempo, é fundamental realizar uma gestão de recebíveis transparente, em que o lojista tenha conhecimento de cada centavo que tem em caixa.
Com a atual situação econômica do país, o varejo tem investido alto na automatização da coleta de valores em suas lojas com o objetivo de tornar os processos mais seguros e produtivos e reduzir custos invisíveis e de mão de obra. E nessa busca pela boa saúde do negócio, a conciliação de vendas por dinheiro surge como mais um remédio eficaz para ajudar a fechar o balanço de forma positiva.
*Marcelo Garcia é CEO da Equals, empresa especialista em gestão e conciliação de recebíveis.